Tenho visto cada vez mais pacientes com alergias aos produtos usados para tingir os cabelos. esta situação acaba sendo comum naquelas pessoas que já tem uma pele sensível e alérgica por natureza, mas é muito mais frequente nas que usam esses tipos de produtos há muito tempo.
Não acredito que isso esteja ocorrendo porque as colorações estão mais agressivas ou suas formulações estão piores. Na verdade, creio que com mais conhecimento e aperfeiçoamento das empresas que estão envolvidas com esse mercado a tendência é de que fiquem cada vez mais refinadas e com uma composição mais segura. Até porque as próprias entidades que regimentam e fiscalizam esses produtos tem ficado mais rígidas e exigentes, o que é bom para o consumidor de qualquer forma.
O que ocorre, então, para que possamos ter cada vez mais alergias é que num produto de coloração existem vários componentes que podem sensibilizar a pele. Muitos deles provocam micro irritações a cada sessão de coloração e vão deixando a pele do couro cabeludo cada vez mais sensível e susceptível a desenvolver processos de reação alérgica ou mesmo lesões por agressão direta dos ingredientes da fórmula na pele.
Podemos somar a isso um conjunto muito vasto de reações cruzadas entre os ingredientes de tinturas de cabelos e produtos que acabamos tendo contato no nosso dia a dia. Chamo de reação cruzada a sensibilização da pele por agentes que não necessariamente estão presentes nas colorações capilares, mas que sensibilizam nossos sistema imunológico por conterem substâncias muito parecidos com os presentes nas colorações de cabelo. E, por conta disso, nosso corpo acaba ficando com o sistema imune alerta a toda e qualquer molécula que seja similar àquela que o sensibilizou. São exemplos de produtos que podem causar reações cruzadas com cosméticos os corantes de alimentos, componentes de pigmentação de produtos que temos contato diariamente (ex: o pigmento do plástico das canetas e dos lápis, produtos químicos presentes nas tintas de parede e até mesmo agentes presentes em outros cosméticos que utilizamos e que acabam sensibilizando nossos sistema imune).
A primeira medida para quem sofre com a sensibilidade, seja ela alérgica ou não, às colorações é tentar mudar de marca e verificar se a alergia permanece. Se não permanecer será um bom sinal, mas ainda assim após algum tempo esse novo produto poderá também causar alergia, então o paciente deverá ficar atento a qualquer sinal de irritação no couro cabeludo. A segunda medida é, se a nova coloração começar a causar alergia, substituir por um tonalizante e consultar imediatamente um profissional da área médica para verificar o que pode ser feito para melhorar o quadro e evitar alergias.
Normalmente o profissional poderá indicar uma coloração menos alergênica para a paciente ou prescreverá condutas preventivas quanto ao fato.
Por fim, gostaria de dizer que não vale a pena insistir em utilizar uma coloração que está causando alergia de couro cabeludo em virtude de alguns casos alérgicos serem passíveis de evoluírem com infecções e complicações maiores para o paciente. O ideal mesmo é procurar ajuda médica para encontrar uma solução paliativa ou definitiva para o caso e evitar riscos maiores.
Não acredito que isso esteja ocorrendo porque as colorações estão mais agressivas ou suas formulações estão piores. Na verdade, creio que com mais conhecimento e aperfeiçoamento das empresas que estão envolvidas com esse mercado a tendência é de que fiquem cada vez mais refinadas e com uma composição mais segura. Até porque as próprias entidades que regimentam e fiscalizam esses produtos tem ficado mais rígidas e exigentes, o que é bom para o consumidor de qualquer forma.
O que ocorre, então, para que possamos ter cada vez mais alergias é que num produto de coloração existem vários componentes que podem sensibilizar a pele. Muitos deles provocam micro irritações a cada sessão de coloração e vão deixando a pele do couro cabeludo cada vez mais sensível e susceptível a desenvolver processos de reação alérgica ou mesmo lesões por agressão direta dos ingredientes da fórmula na pele.
Podemos somar a isso um conjunto muito vasto de reações cruzadas entre os ingredientes de tinturas de cabelos e produtos que acabamos tendo contato no nosso dia a dia. Chamo de reação cruzada a sensibilização da pele por agentes que não necessariamente estão presentes nas colorações capilares, mas que sensibilizam nossos sistema imunológico por conterem substâncias muito parecidos com os presentes nas colorações de cabelo. E, por conta disso, nosso corpo acaba ficando com o sistema imune alerta a toda e qualquer molécula que seja similar àquela que o sensibilizou. São exemplos de produtos que podem causar reações cruzadas com cosméticos os corantes de alimentos, componentes de pigmentação de produtos que temos contato diariamente (ex: o pigmento do plástico das canetas e dos lápis, produtos químicos presentes nas tintas de parede e até mesmo agentes presentes em outros cosméticos que utilizamos e que acabam sensibilizando nossos sistema imune).
A primeira medida para quem sofre com a sensibilidade, seja ela alérgica ou não, às colorações é tentar mudar de marca e verificar se a alergia permanece. Se não permanecer será um bom sinal, mas ainda assim após algum tempo esse novo produto poderá também causar alergia, então o paciente deverá ficar atento a qualquer sinal de irritação no couro cabeludo. A segunda medida é, se a nova coloração começar a causar alergia, substituir por um tonalizante e consultar imediatamente um profissional da área médica para verificar o que pode ser feito para melhorar o quadro e evitar alergias.
Normalmente o profissional poderá indicar uma coloração menos alergênica para a paciente ou prescreverá condutas preventivas quanto ao fato.
Por fim, gostaria de dizer que não vale a pena insistir em utilizar uma coloração que está causando alergia de couro cabeludo em virtude de alguns casos alérgicos serem passíveis de evoluírem com infecções e complicações maiores para o paciente. O ideal mesmo é procurar ajuda médica para encontrar uma solução paliativa ou definitiva para o caso e evitar riscos maiores.