Acabo de ler um artigo de revisão do American Journal of Clinical Dermatology sobre o uso os fito ativos no tratamento de problemas de pele e cabelos.
Acho interessante buscar na natureza alternativas que possam ajudar nos cuidados com os pacientes, principalmente porque foi da natureza que surgiram os primeiros tratamentos de saúde, e até hoje sabemos da relevância da pesquisa com produtos naturais para o melhor entendimento e cuidados com o organismo. Ainda que nem tudo que seja natural deve ser tido como bom ou com menos risco do que produtos sintéticos.
Acredito que agregar aos tratamentos convencionais possibilidades extraídas da natureza, para somar resultados, é algo que pode melhorar a resposta dos pacientes. Assim como acredito que conceitos ortomoleculares somam em qualquer tratamento de pele e cabelos. A experiência, as pesquisas e o investimento das empresas de cosméticos e medicamentos em produtos que contenham vitaminas, minerais e fito ativos está aí para provar essa realidade.
Plantas que contenham fito esteróis como o β-sitosterol ou glicosídeos de fitosterol que tenham ação reconhecida no controle da 5α-redutase, parecem colaborar com o controle da evolução de quadros de calvície.
Dermatites, psoríase e mais um vasto conjunto de patologias também pode se beneficiar com o uso de fito ativos, inclusive com elevado índice de sucesso terapêutico, independente da atividade desses ativos estar vinculada à pele ou ao couro cabeludo.
Estudos sobre o uso de fito ativos em pele trazem informações relevantes sobre efeitos anti-inflamatórios, antimicrobianos e antioxidantes. Nesses casos, a saúde da pele e os cuidados com a preservação da mesma são um grande foco das pesquisas que também exploram resultados sobre a segurança no uso desses ativos pelos pacientes, seja por via tópica, seja por via sistêmica.
Porém não podemos deixar de valorizar o fato de que o uso de fito ativos é uma grande realidade no mercado cosmético, dermocosmético e até mesmo farmacêutico há muito tempo, mesmo antes do surgimento da medicina baseada em evidências, sendo, como o próprio artigo diz, provavelmente uma das práticas mais antigas da medicina pela humanidade.
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Referências:
Juliane Reuter,
Irmgard Merfort, Christoph M. Schempp. Botanicals in Dermatology: An Evidence-based Review. Am J Clin Dermatol. 2010;11(4):247-267.
Irmgard Merfort, Christoph M. Schempp.
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