Vivemos um momento em que o mercado de beleza brasileiro vive um cenário conturbado no que diz respeito aos métodos de redução de volume ou alisamento capilar. Ainda mais depois de ter sido veiculada uma matéria no programa Fantástico sobre o uso de substâncias alternativas ao formol, mas que são questionáveis no que diz respeito à saúde de quem é cliente ou profissional de salão.
(Vide matéria do Fantástico clicando no link: Produtos para alisar ainda liberam formol)
Como alternativa, algumas ideias novas vão tomando forma e chegando ao mercado com muito mais segurança.
Acompanhei de perto o trabalho extenuante de um amigo, pesquisador e professor, o químico Celso Martins Júnior, ao longo dos últimos anos, para buscar um caminho novo para os métodos de redução de volume capilar progressivo. Coerente e determinado, levantou sua bandeira contra o formol e contra ativos que liberam formol desde sempre, visto o seu comprometimento com a saúde de quem está sendo submetido a esses métodos, assim como o do profissional, o maior prejudicado com o uso desses produtos tão prejudiciais à saúde.
O projeto de desenvolvimento de um novo princípio ativo que fosse mais seguro e passível de ser usado por qualquer tipo de cabelo, mesmo os que já tivessem algum tipo de química prévia recebeu o nome de Tioglicolato de Amino Metilpropanol, ou Tioglicolato de AMP. Depois de muitos testes veio a necessidade de patentear a ideia e, por fim, lançar ela no mercado nesse segundo semestre de 2013.
Acredito que, em virtude da excelente ideia desenvolvida na forma desse novo composto redutor progressivo de volume, o Tioglicolato de AMP, outros novos ativos possam vir a surgir com o passar do tempo. Mais seguros e com risco mínimo para profissionais e clientes dos salões de beleza espalhados pelos quatro cantos do Brasil.
Os testes de segurança e eficácia do produto foram todos realizados pela EVIC Brasil, uma empresa tradicional da área de testes cosméticos que validou e certificou o novo princípio ativo.
São benefícios do Tioglicolato de AMP, a compatibilidade com cabelos descoloridos e alisados, não tem cheiro nem exala fumaça (ao contrário do formol e redutores de volume ácidos), alta resistência à sobreposição e reaplicação do produto, não acidificar a fibra capilar e o couro cabeludo exposto ao agente redutor de volume e não interferir na cor dos cabelos (diferentemente das escovas ácidas que desbotam a fibra).
Apenas como um último alerta, erm virtude do risco que entendemos estar envolvido no uso de produtos com formol ou escovas ácidas, compartilhar essa ideia em nosso blog é uma prestação de serviço, visto o que vejo de danos aos cabelos e dermatites de couro cabeludo nos pacientes que me procuram após terem se submetidos a esses métodos de risco. Mais do que o impacto nos pacientes (ou clientes para o profissional de salão), o risco maior desses produtos está mais dirigido à saúde do profissional que o utiliza. Uma verdadeira bomba relógio que, de forma sorrateira e silenciosa, em algum momento, mostrará, através de doenças graves, aquilo a que veio deixando como rastro o comprometimento da saúde de uma vasta gama de profissionais da área da beleza.