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Cigarro e Alopecia androgenética

Algumas literaturas citam a associação entre o consumo de cigarros e a alopecia androgenética, e uma revisão de literatura publicada em abril de 2022 reforça esta associação apresentando os mecanismos sugeridos para a formação das alopecias e apontando alguns pontos que apontam para questões que precisam ser melhor estudadas para fortalecer esta relação.

Os mecanismos principais pelos quais o cigarro pode estar associado à alopecia androgenética se dá pela ação vasoconstritora dos metabólitos do cigarro, danos ao DNA, estresse oxidativo e desequilíbrio do mecanismo antioxidante, microinflamação perifolicular causando fibrose, dessensibilização de receptores nicotínicos da acetilcolina e afinamento androgênio-dependente.

Os estudos citados na revisão mostram associação do consumo elevado de cigarros com a idade de aparecimento da alopecia androgenética e com a severidade dos quadros, sustentando o argumento de que o cigarro pode sim influenciar nesta alopecia.

Por outro lado não existem estudos apontando o comportamento da doença em pacientes que abandonam o consumo, assim como estudos controlados que suportem de maneira efetiva o papel desta associação.

Por fim, os autores apontam esta relação de causa e efeito como algo que, apesar de precisar de mais estudos, é justificável.

Referência:
Kavadya Y, Mysore V.Role of smoking in androgenetic alopecia: A systematic review. Int J Trichol. 2022;14(2):41-48.

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