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A EPIDEMIA DE QUEDA DE CABELO EM MULHERES

A impressão tem sido a mesma por todos os lugares onde ando. Cada vez vejo mais mulheres com calvície feminina. Não preciso nem ser indiscreto para notar. Está aos olhos de todos, as mulheres estão desenvolvendo cada vez mais quadros de rarefação dos cabelos e isso não é apenas é uma constatação em minha clínica, é uma observação das ruas por onde ando, em lojas, supermercados e parques em cidades diferentes, pelo vasto território nacional e em países variados.
Há alguns anos atrás escrevi um texto que se perdeu em alguma pasta, em algum outro PC já não presente na minha vida onde eu apontava possíveis causas de um aumento da queda de cabelos feminina. Não apenas nas mulheres maduras, mas também nas adultas jovens e adolescentes. Se eu tivesse este texto à mão postaria novamente. Continua extremamente atual. Mas o perdi, uma pena.  
A queda de cabelos feminina é um evento que cresceu tanto nos últimos anos que parece que nem médicos nem pacientes estão preparados para lidar com ele. Os médicos por muitas vezes desvalorizarem a relevância dos cabelos para as mulheres. Elas, por outro lado, por não estarem prontas para lidar com um problema que incomoda além da questão estética. A queda capilar agride o feminino. enfraquecendo as mulheres de dentro para fora. 
Muitas não sabem para onde ou para quem correr. Compram produtos antiqueda, ouvem de tudo, confiam em qualquer coisa que se apresente na internet, e, às vezes, tomam posturas e atitudes no desespero. Vitaminas, suplementos, cosméticos, o que encontrarem na frente que prometa uma solução rápida (e, se possível, definitiva) são alvos fáceis. Ou melhor, elas são alvos fáceis da oferta desses produtos que nem sempre “resolvem”. Se o marketing do engodo, a amiga ou qualquer outra fonte diga que funciona, certamente este custo entrará no orçamento.
O resultado é que perdem muito tempo com isso tudo, infelizmente. Tempo precioso até receber um tratamento que, de fato, seja uma boa orientação para o problema. O profissional especializado, muitas vezes, é a última opção. E quando o encontram, muito tempo (leiam aqui: cabelo), se perdeu.
O resultado é uma epidemia de mulheres calvas. Se nunca houve uma estatística clara sobre o número de mulheres calvas na literatura médica, acredito ser importante que a comunidade científica esteja alerta a esse novo cenário para saber a incidência atual do problema e tentar entender o porque de tantas mulheres afetadas. 
Eu tenho aqui minhas conclusões, pautadas na literatura e na experiência profissional, mas sou apenas um profissional cuidando de cabelos diariamente. Como tem percebido esse problemas os meus colegas médicos e toda uma ampla gama de especialistas e colegas que recebem queixas de queda capilar  de suas pacientes/clientes?
Minha opinião pessoal direcionada às mulheres: Cuidem de sua saúde. Cuidem de seus hábitos. Cuidem de sua saúde emocional. Cuidem de seus cabelos. A ordem desses cuidados não importa. Uma coisa refletirá na outra necessariamente. Mas é importantíssimo, para se evitar riscos de irreversibilidade do quadro, que medidas urgentes de cuidados sejam tomadas.

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