Antioxidantes são substâncias que reduzem o estresse oxidativo do corpo por eliminação ou prevenção da formação dos chamados radicais livres ou das espécies reativas do metabolismo do oxigênio (ermo). No capítulo que escrevi para a série Curso de Estética, no Volume II (Recursos Técnicos em Estética), página 393, série organizado pela professora Maria de Fátima Lima Pereira e publicado pela Editora Difusão, explico radicais livres da seguinte forma:
FIGURA 1 – Radical livre |
É chamado de radical livre todo átomo ou molécula que apresenta número ímpar de elétrons em sua última camada (Figura 1).
As espécies reativas de oxigênio (eros), não apresentam despareamento de elétrons em sua última camada, mas, assim como os radicais livres, tem grande instabilidade e, consequentemente, reatividade com as moléculas do nosso corpo.
A instabilidade de átomos e moléculas favorecerá a ligação dos radicias livres e eros com as microestruturas de nosso corpo, como exemplo, a membrana celular, levando à lipoperoxidação, que acaba por deixar a membrana das células mais permeável. Quando isso acontece, aumenta o risco do surgimento de doenças como câncer, há uma aceleração do envelhecimento celular e ficamos mais predispostos aos agentes agressores do meio ambiente (Figura 2).
FIGURA 2 – Ação dos Ermos |
Frente ao sistema capilar, a ação do radicais livres costuma ser associada a problemas como dermatites de couro cabeludo, quedas capilares e aceleração do embranquecimento dos cabelos (canície).
O combate aos radicais livres é importante para o sistema capilar, uma vez que o bom funcionamento da unidade pilosebácea, e saúde do couro cabeludo estão diretamente associados ao menor risco de patologias e produção de um cabelo que tenha melhor qualidade.
São inúmeros os antioxidantes que podem ser utilizados nos cuidados com os cabelos. Entre eles, vitaminas, minerais enzimas e compostos bioativos que atuam de forma ampla no controle da formação dessas estruturas instáveis.
São agentes que cumprem essa função os elementos que seguem: superóxido dismutase, catalase, glutationa, vitamina C, vitamina E, Betacaroteno, minerais como zinco, cobre, manganês, selênio, enxofre, magnésio, vitamina F, Coenzima Q10 (ubiquinona), ácido lipóico e os flavonóides extraídos de diversas plantas.
Há muitos suplementos no mercado que oferecem estes antioxidantes de forma ampla e variada. As formulações variam de acordo com empresas e seus estudos nos cuidados com a saúde dos cabelos. Apesar disso, fica muito clara a nimportância da adequação destes suplementos às necessidades individuais de cada paciente, tendo em vista que cada pessoa é única e que nem sempre o que é bom para um será bom para outro.
O médico tem um papel importante na escolha dos antioxidantes para pacientes com queda de cabelo e, mediante o diagnóstico clínico, poderá decidir se há no mercado algum produto industrializado que supra as necessidades do paciente ou se precisará formular algo mais específico e personalizado.
Por fim, não podemos nos esquecer de que há fatores que predispõe os pacientes a produzir mais radicais livres, comprometendo de forma importante a saúde. Hábitos alimentares inadequados, estresse, noites mal dormidas e insônia, fumar, bebidas alcoólicas, uso de drogas e sedentarismo são algumas das condições que aumentam a produção de radicais livres e que podemos escolher mudar. Afinal, uma vida mais plena em qualidade é um primeiro passo para a saúde como um todo.
Há muitos suplementos no mercado que oferecem estes antioxidantes de forma ampla e variada. As formulações variam de acordo com empresas e seus estudos nos cuidados com a saúde dos cabelos. Apesar disso, fica muito clara a nimportância da adequação destes suplementos às necessidades individuais de cada paciente, tendo em vista que cada pessoa é única e que nem sempre o que é bom para um será bom para outro.
O médico tem um papel importante na escolha dos antioxidantes para pacientes com queda de cabelo e, mediante o diagnóstico clínico, poderá decidir se há no mercado algum produto industrializado que supra as necessidades do paciente ou se precisará formular algo mais específico e personalizado.
Por fim, não podemos nos esquecer de que há fatores que predispõe os pacientes a produzir mais radicais livres, comprometendo de forma importante a saúde. Hábitos alimentares inadequados, estresse, noites mal dormidas e insônia, fumar, bebidas alcoólicas, uso de drogas e sedentarismo são algumas das condições que aumentam a produção de radicais livres e que podemos escolher mudar. Afinal, uma vida mais plena em qualidade é um primeiro passo para a saúde como um todo.