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A IMPORTÂNCIA DA ELASTICIDADE CAPILAR NOS CUIDADOS COM OS CABELOS

As proteínas capilares apresentam certa
elasticidade natural que permite que os fios sofram discreto alongamento quando
são penteados. Esta elasticidade é o que faz com que os cabelos não se quebrem
com facilidade em virtude de qualquer força aplicada no ato de pentear os fios.
Mudanças nesta capacidade elástica podem ocorrer em virtude de algumas
situações climáticas ou exposições a produtos químicos. Dependendo do tipo de
situação a que os fios são submetidos a elasticidade e força capilar pode
aumentar ou diminuir deixando-os mais resistentes ou susceptíveis a danos.


A elevação da umidade relativa do ar aumenta a
elasticidade dos fios. Portanto, é comum em dias úmidos ou quando os cabelos encontram-se
literalmente molhados, que sua capacidade de distensão torne-se maior. Isto faz
com que os fios aceitem maior força de tração quando da aplicação do penteado.

O diâmetro das fibras capilares também é
proporcional a sua capacidade elástica. Quanto mais grosso o fio mais ele
consegue suportar trações.
O aumento da temperatura dos fios (secador ou
chapa), até um certo limite, pode promover ganho na elasticidade. Esta
temperatura é de 85
°C para cabelos sem nenhuma química e
por volta de 65
°C para cabelos quimicamente tratados. Quando
esta temperatura é ultrapassada o comprometimento dos fios se torna
irreversível.
Cabelos que foram clareados por qualquer método
costumam ter menor elasticidade que cabelos não clareados. Isto porque o
clareamento altera de forma significativa a estrutura proteica capilar
reduzindo sua elasticidade e força frente a trações.
Cabelos que passaram por escovas progressivas
ou permanentes também sofrem mudanças expressivas na sua estrutura interna que
acaba provocando redução na sua capacidade de extensão ao pentear. Logo, são
cabelos que suportam menos força e se quebram com mais facilidade.
Colorações modificam a capacidade elástica dos
fios. Os danos são maiores quando se passa de uma cor mais escura para uma mais
clara. Pessoas que escurecem seus cabelos sofrem menos danos químicos em sua
capacidade de extensão. Colorações mais escuras danifeicam menos os fios.

O uso de produtos como xampus, que contém
espumantes (surfactantes), acabam de alguma forma lesando os fios. Porém os
danos causados por produtos de limpeza como estes costumam ser muito pequenos
quando comparados a qualquer outro procedimento químico capilar.
Produtos com pHs muito baixo (<2), ou mais
elevados (>9) costumam causar danos irreversíveis aos fios quando o tempo de
exposição é relativamente longo. Produtos de aplicação prolongada e que estejam
com pHs entre 2 e 9 raramente causam problemas aos fios.
Radiações solares levam a danos irreversíveis.
Estas reduzem a elasticidade e a força de tensão dos mesmos ao extremo por
lesão das proteínas capilares.
Pessoas que sofrem com hipotireoidismo e outras
doenças endócrinas como a acromegalia acabam tendo cabelos menos elásticos.
Deformações genéticas dos fios também podem representar problemas de
elasticidade (ex: Moniletrix).

Conhecer as situações que provocam fraqueza nos
fios é de extrema importância para que danos possam ser evitados. Cabelos que
já se encontram enfraquecidos não deveriam ser tratados ou passar por
procedimentos que poderiam enfraquecê-los ainda mais. Sob o risco de
irreversibilidade de correção do problema.

Cabelos com força e elasticidade comprometidas
costumam precisar de atenção especial no que diz respeito a cuidados de
reparos. Entre os procedimentos que ajudam na recuperação parcial dos fios (uma
vez que a reparação total é improvável), as hidratações, as cauterizações e as
queratinizações são as escolhas principais. Cuidados em casa com produtos
suaves e protetores (silicones e produtos sem enxague), devem ser realizados
sempre.



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