Há algumas semanas escrevi um texto sobre processos inflamatórios que ocorrem em conjunto com quadros de alopecia androgenética (AAG) em homens.
Em minhas buscas sobre esse tipo de manifestação encontrei um artigo publicado pela Dra. Elise Olsen, em 2005, sobre a questão inflamatória em alopecias androgenéticas com padrão feminino.
A AAG evolui com alterações nos ciclos capilares e, consequentemente, com miniaturização dos folículos pilosos. Essas situações são consideradas possivelmente reversíveis, desde que tratadas em suas fases mais iniciais.
Apesar disso o artigo da Dra. Olsen comenta sobre achados de infiltrados inflamatórios linfo-histiocíticos perifoliculares e fibroses em biópsias de mulheres com quadro de AAG padrão feminino. As biópsias mostraram áreas de inflamação com potencial de evolução para quadros de alopecias cicatriciais que remeteriam ao liquen planopilar, alopecia fibrosante frontal e alopecia cicatricial central centrífuga. Todas essas manifestações com perda permanente da capacidade de regeneração folicular e, consequentemente, dos cabelos nas áreas acometidas.
Podemos entender com isso que a inflamação perifolicular encontrada em homens com AAG também pode ser encontrada em mulheres, porém nelas a possibilidade de que o quadro inflamatório evolua para fibrose folicular é um fato.
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