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CARTA AOS ALUNOS E EX-ALUNOS DE TRICOLOGIA E TERAPIA CAPILAR DA ABT E DA IAT

Caros amigos, alunos e colegas.
Acompanho o trabalho de muita
gente da área e recebo muita mensagem da “patrulha da tricologia e da terapia
capilar”. Profissionais que compartilham com os princípios que temos tentado
desenvolver como base de nosso trabalho para que possamos ser respeitados pelos
nossos colegas da área da saúde.
Não tenho a pretensão de impedir
qualquer pessoa de fazer o que quiser. Apenas de alertar para alguns riscos e cuidados
que precisam ser tomados. Aprendi ao longo dos anos de tricologia que, por ser ela
uma área de estudo, e, portanto, capaz de conciliar profissionais das mais
diversas formações, precisamos aprender a conviver com respeito e, se possível,
seguir normas de entidades que, por terem mais tempo de experiência do que nós,
acabam servindo como nossos guias.
Há pouco tempo profissões como a
farmácia e a biomedicina passaram a atuar com estética minimamente invasiva.
Algumas sociedades médicas e o próprio conselho de medicina acabaram promovendo
embates intensos contra os conselhos dessas profissões. Embates que já duram
mais de 3 anos e que parecem que não vão se esgotar. Esses embates buscavam
caçar os direitos de profissionais não médicos de atuarem com procedimentos
estéticos minimamente invasivos.
Para evitar problemas, e ainda
mais atrito com o conselho de medicina, os conselhos dessas profissões acabaram
tomando medidas preventivas contra aquilo que mais incomodava os conselhos
médicos. Entre elas, uma das mais importantes foi o de se evitar fotos antes e
depois. Bandeira que eu levantei algumas vezes no blog e em uma e minhas redes
sociais, deixando claro alguns motivos para isso. Quem tiver interesse pode ler
e entender o porquê de minha preocupação.
Sou partidário de que quanto melhores
os resultados alcançados, melhor será para a tricologia e a terapia capilar.
Isso fortalece nosso trabalho. Quem não fica feliz com um paciente que chega
com resultados acima da média? É prazeroso demais. Logo, o problema não é
apenas a postagem, mas sim a responsabilidade pelo que se posta. Em especial
porque há algo que é crítico, o fato de termos muita gente que posta resultados
que realmente não são críveis. Ou que as fotos não tenham padronização ou
qualidade para que as postagens pareçam críveis.
Não discuto que muitos devem ter
resultados de cair o queixo. Espero, na verdade, que todos os nossos ex-alunos e
profissionais da área tenham resultados surpreendentes. Acompanho o trabalho de
muita gente e conheço a qualidade do que fazem.  Mas não há necessidade de fazer postagem
provocativa a qualquer outra profissão. Muito pelo contrário, isso só torna as
coisas mais difíceis, porque ao agir de forma provocativa mostramos desrespeito
a profissões que estão muito mais consolidadas do que a tricologia e a terapia
capilar. Esse também é um ponto sobre o qual falo em meu texto no blog.
Como profissional e como ser humano,
acredito que não há ninguém melhor do que ninguém. Porém, quando falamos de
área de saúde temos que priorizar o bom senso, as bases científicas do que
realizamos em nossa prática e a seriedade. É por isso que insisto tanto nos
cuidados que devemos ter com aquilo que fazemos. Pode parecer chatice de minha
parte, em especial vindo de alguém que tem formação médica. Mas, quem me
conhece sabe o quanto tenho carinho pela tricologia e pela terapia capilar. O
quanto respeito os bons profissionais e o quanto prezo para que eles sejam
partidários de propostas que são sensatas, e não o contrário. Se esses profissionais forem formadores de opinião, mais ainda. 
No mais, nem a ABT nem a IAT são
responsáveis pelas condutas e escolhas profissionais de alunos formados por elas. Mas temos como fundamento
eleger princípios que acreditamos que sejam sólidos para a segurança dos
pacientes e clientes dos tricologistas e terapeutas capilares que formamos. E, partindo
disso, é nossa obrigação orientar nossos alunos e ex-alunos. Em especial por ser algo que está vinculado ao que há de mais nobre naquilo
que uma instituição pode fazer pelos profissionais que forma, o trabalho bem feito e responsável. 
Ainda assim, quem não compartilhar
de nossa opinião está em seu direito.
Minhas cordiais saudações, e um
grande abraço a todos.
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