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Cigarro, cabelos e calvície


Cigarro, cabelos e calvície

Que o cigarro é um inimigo do nosso corpo não é novidade há muito tempo. Por
mais que as já restritas campanhas de marketing para o cigarro ainda tentem
estimular possíveis usuários com anúncios que incorporam sofisticação ou
esportividade, o ato de fumar já não é mais considerado tão charmoso como na
primeira metade do século passado. Já temos dados suficientes para saber que
ele impede que vivamos nossa saúde em sua plenitude.

Em minha prática profissional consigo observar o estrago que o fumo pode
fazer na pele e também nos cabelos. O envelhecimento precoce, com maior
tendência a lesões provocadas pelo sol (incluindo o câncer de pele) e flacidez
e circulação sanguínea deficiente para a pele são típicos dos tabagistas.
Um
estrago desnecessário, uma vez que já temos que nos preocupar com tantas outras
situações que nos causam dano cutâneo, como é o caso da poluição, das radiações
ultravioletas (que andam “ultraviolentas” em virtude do buraco na camada de
ozônio), do uso excessivo de maquiagens (isto pode ser pior se os produtos aplicados
forem de baixa qualidade), entre outros.

Quanto aos cabelos, os fios de quem fuma costumam ter o aspecto mais sujo,
tendem a ser desidratados, cheiram mal, precisam de higiene mais severa, sofrem
quando se faz necessário o uso de tinturas ou de outros métodos químicos
capilares, quebram com mais facilidade e apresentam mais pontas duplas.
Pacientes que fumam ainda são mais predispostos a dermatites de couro cabeludo
que também comprometem a qualidade dos cabelos.

Estudos mostram que os pacientes predispostos à perda capilar de diversas
causas podem ter este quadro acelerado quando fumam, ficando carecas mais cedo
do que se não fumassem.
Dada a importância de todos estes dados, uma reflexão pode ser feita no que
diz respeito à importância do cigarro no dia a dia das pessoas. Muitos jovens
dizem que começaram a fumar por curiosidade ou para imitar o comportamento de
adultos. Há quem diga que o cigarro diminui a ansiedade, acalma. Outros dizem que,
comportamentalmente, quem fuma apresenta uma imagem de maior autoconfiança.

Há diversas formas extremamente mais saudáveis de reduzir a ansiedade, de
estar autoconfiante e até mesmo de se mostrar maduro. A grande questão é que
praticar esportes, assumir responsabilidades e ter uma mente tranquila parece
ser mais difícil do que acender um cigarro. Sobre a curiosidade, deveríamos ter
para coisas boas, que nos acrescentam e fazem bem.

Fumar vai ser sempre ruim. Se não apenas para
nós, mas também para o mundo que gira em torno do fumante. Não fumar, além de
preservar a saúde, ajuda a manter a qualidade de vida, da pele e também dos
cabelos

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