

Lórax, personagem que dá nome ao livro é, assim como todos os seres da floresta um personagem que parece ser fruto de engenharia genética. Nasce de uma Trufulárvore cortada pelo machado do Eraumavez e passa a ser a consciência dele. Sempre lembrando que ao não respeitar a natureza e devasta-la em nome do “progresso”, todo ecossistema entrará em falência. Isso é mostrado no livro de forma muito clara. Após começarem a ficar doentes, uma a uma as espécies vão deixando a floresta. E quanto mais o negócio prospera, mais o trágico fim se aproxima. Até que nenhuma árvore resta e um mundo devastado se apresenta ao próprio Eraumavez. Lórax, antes mesmo de Eraumavez reconhecer seu erro, assim como todas as espécies da floresta, abandona o deserto ali formado.
Interessante perceber que em nenhum momento Eraumavez se mostra por completo. É como se ele não tivesse rosto. Algo muito conveniente pois no começo do livro um jovem o procura para saber sobre o Lórax. Ao que parece, de forma envergonhada, Eraumavez conta toda história ao jovem. Por fim, deposita nele a salvação do estrago que causou.
O livro Lórax, assim como o filme, pode ser encontrado em português e trabalha a conscientização ambiental, além da importância que as novas gerações têm em preservar nosso ambiente.
Em algum momento ele me fez refletir sobre um paralelo que é possível fazer entre o maltratar os cabelos e destruí-los com um conjunto de métodos que existem no mercado. Infelizmente, em vez de valorizar a beleza natural dos cabelos algumas pessoas abusam de pseudo-tratamentos que além de promover desbalanço da saúde do couro cabeludo ainda são capazes de promover danos importantes aos cabelos, incluindo a queda capilar. Vale lembrar que o dano aos cabelos e a perda deles é devastadora, assim como o “desmatamento” das Trufulárvores cabeludas no livro. Adoecem o emocional de quem vive o problema.