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EFEITOS COLATERAIS DE TRATAMENTOS CAPILARES

Em todas as áreas da saúde os efeitos colaterais de tratamentos podem ocorrer. A individualidade de cada paciente faz com que alguns sejam mais sensíveis a determinados medicamentos ou procedimentos tanto para o que é positivo quanto para o que é negativo. Por exemplo, alguns pacientes respondem melhor que outros a determinados fármacos enquanto outros nem tanto. Assim como há casos de pacientes que desenvolvem efeitos colaterais de determinadas medicações que a maioria das pessoas não desenvolve, e isto não é uma novidade na área médica. 
Na tricologia os efeitos colaterais mais frequentes são relacionados ao uso do minoxidil e da finasterida. No caso do primeiro, quando utilizado em mulheres, pode aumentar os pelos da face, provocando um quadro de hirsutismo idiopático (aumento de pelos provocado pelo tratamento), que só vai deixar de existir mediante a interrupção do uso do produto.  No caso da finasterida, o risco envolve mais as questões de libido e a possibilidade de disfunção erétil. Situações muito indesejadas pelo público masculino e que, apesar de acometer próximo a 1% da população, amedronta muitos pacientes que precisariam utilizar tal medicamento. 
Há outros ativos farmacêuticos ou nutricionais que são usados em tratamentos de cabelos. Também tem seus riscos, porém, como são menos comentados, muita gente crê que não sejam passíveis de causar problema. Ainda assim exigem cuidados. 
Toda medicação ou suplemento carrega seu risco de efeito colateral. Isto é um fato. E é por este motivo que ser acompanhado por um profissional é importante nos cuidados com qualquer problema de saúde. O médico sabe reconhecer estes riscos e está mais preparado para entender quais são os pacientes que acabam por ser mais propensos a eles. E mesmo que os efeitos colaterais venham naqueles pacientes onde não se esperava encontra-lo, também está mais preparado a lidar com o efeito colateral, corrigi-lo e ajudar seus pacientes.
A automedicação, uma forma de cuidado com a saúde amplamente praticada em nosso país é um problema de saúde gravíssimo. Dentro daquela ideia de que de médico e de louco todos temos um pouco, não há nada mais próximo da loucura do que se crer que todos tem em sí um profissional da área médica capaz de se auto prescrever medicações. 
Além do risco que as medicações já carregam de poder causar efeitos colaterais, acreditar que uma pessoa sem formação médica é capaz de se automedicar carrega outros problemas. O primeiro deles é o de esta pessoa nunca ter sido diagnosticada por um médico antes de começar a se tratar. Visita o Dr Google, colhe informações dali e parte para a farmácia em busca dos fármacos que melhor “combinam” com o seu quadro. Nesse caso o risco é duplo, risco do “googlediagnóstico” não ser correto e, consequentemente,  de se tomar uma medicação que não é adequada para o problema. O segundo caso, aparentemente menos grave, mas ainda assim grave demais, é o de ter o diagnóstico, crer que a medicação prescrita pelo médico não foi eficiente e se empoderar a ponto de crer que pode saber mais que o profissional, buscando na farmacopéia do Google opções para a automedicação. 
Nos dois casos a falta de um profissional que entenda dos riscos e que possa ajudar o automedicante a solucionar qualquer problema que se desdobre da automedicação fica vinculado ao fato do automedicante deixar o orgulho de lado e sair a procura de quem poderia ter lhe ajudado desde o princípio, um médico. 
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