
Introdução
Você já ouviu falar do Ginkgo biloba? Essa árvore é uma verdadeira sobrevivente — ela existe há mais de 150 milhões de anos! Mas além da curiosidade histórica, o Ginkgo está ganhando destaque por seus possíveis benefícios para a saúde, inclusive a do couro cabeludo e dos cabelos.
Neste artigo, vamos entender o que torna o Ginkgo tão especial, o que a ciência diz sobre ele e como ele pode, sim, ajudar seu cabelo a ficar mais forte e saudável.
Um Pouco de História
O Ginkgo biloba tem origem asiática e era cultivado em templos budistas por seu valor simbólico e medicinal. Por muito tempo, foram suas sementes que chamaram atenção na medicina tradicional chinesa. Só mais recentemente, os cientistas passaram a estudar as folhas da planta — e foi aí que as coisas ficaram ainda mais interessantes.
Nos anos 1960, pesquisadores alemães descobriram que as folhas do Ginkgo eram ricas em compostos que melhoram a circulação, protegem os neurônios e combatem os radicais livres. Desde então, esse extrato padronizado (conhecido como EGb 761) se tornou um dos mais estudados do mundo.
O Que o Ginkgo Tem de Tão Especial?
As folhas do Ginkgo biloba são uma farmácia natural. Veja só:
- Flavonoides: combatem o envelhecimento precoce das células.
- Terpenoides: melhoram a circulação e protegem o cérebro.
- Ácidos e polissacarídeos: ajudam o corpo a combater inflamações e regular o sistema imune.
É essa combinação que desperta tanto interesse entre médicos e pesquisadores — e também entre quem quer cuidar melhor dos cabelos.
Como Isso Pode Ajudar o Seu Cabelo?
Nosso couro cabeludo também envelhece e sofre com poluição, estresse, exposição solar e até com o uso excessivo de químicas. O Ginkgo pode ajudar de várias formas:
1. Proteção contra o Envelhecimento
Ele ajuda a manter a estrutura da pele do couro cabeludo, o que favorece um ambiente saudável para o crescimento dos fios.
2. Melhor Circulação
Cabelos precisam de nutrientes. Para isso, o sangue tem que circular bem. O Ginkgo estimula essa circulação, o que pode ajudar a nutrir melhor os folículos capilares.
3. Combate à Inflamação
Algumas formas de queda de cabelo estão ligadas à inflamação do couro cabeludo. O Ginkgo ajuda a reduzir essas inflamações, o que pode proteger os fios.
4. Ação Antioxidante
Ele age como um “escudo” contra os danos causados por poluição, raios UV e produtos agressivos.
Onde Encontrar Ginkgo biloba para os Cabelos?
Hoje em dia, o Ginkgo já aparece em diversos cosméticos e produtos capilares, como:
- Shampoos fortalecedores
- Tônicos antiqueda
- Máscaras com extratos antioxidantes
Mas vale lembrar: os resultados são graduais. Ele não é uma solução milagrosa, mas pode ser um ótimo complemento para cuidar dos fios com mais atenção e carinho.
Algum Cuidado ao Usar?
Sim, alguns:
- Pessoas que usam anticoagulantes devem evitar o uso de Ginkgo sem orientação médica.
- Também não é recomendado para gestantes, lactantes ou pessoas com histórico de convulsão.
- Prefira sempre produtos de marcas confiáveis, com extratos padronizados.

Conclusão
O Ginkgo biloba é uma planta antiga com propriedades muito atuais. Ele pode não fazer milagres, mas traz benefícios reais para quem quer manter o couro cabeludo saudável e os cabelos mais fortes. Seja em um shampoo, tônico ou suplemento, ele pode ser uma escolha interessante para quem valoriza tratamentos naturais e eficazes.
Fique atento às novidades — o que vem da natureza ainda tem muito a nos ensinar.
Referências
- Agy. (2025). Ginkgo Biloba: Ancient Tree, Modern Medicine. The Buffalo Herbalist. Disponível em: https://substack.com/home/post/p-162852701
- Li, L. et al. (2021). Assessment of components of Ginkgo biloba leaves collected from different regions of China. Food Sci. Technol, Campinas.
- Yogiraj, J. B. et al. (2025). Bioactive Compounds in Herbal Shampoos: A Comprehensive Review. IJARSCT.
- Noor-E-Tabassum, N. et al. (2022). Ginkgo biloba: A Treasure of Functional Phytochemicals. Evidence-Based Complementary and Alternative Medicine.
- Nguyen, T., & Alzahrani, T. (2023). Ginkgo Biloba. StatPearls, NCBI.
- Bone, K., & Mills, S. (2012). Principles and Practice of Phytotherapy. Elsevier Health Sciences.