As plantas aromáticas são amplamente utilizadas na indústria cosmecêutica devido às suas propriedades antioxidantes, anti-inflamatórias e fotoprotetoras. Essas plantas, que incluem espécies como Foeniculum vulgare (funcho), Calendula officinalis (calêndula) e Thymus vulgaris (tomilho), são ricas em compostos bioativos, como flavonoides, terpenos e fenóis, que ajudam a combater o envelhecimento da pele, reduzir o estresse oxidativo e promover a regeneração celular. A principal causa do envelhecimento cutâneo está na acumulação de espécies reativas de oxigênio (ROS), especialmente devido à exposição prolongada ao sol, o que leva à degradação do colágeno e ao surgimento de rugas e manchas. Os extratos dessas plantas demonstram atividades antienvelhecimento, antimicrobianas e antiacne, além de auxiliarem na regeneração de tecidos, clareamento da pele e hidratação profunda. Óleos essenciais extraídos dessas espécies também são utilizados para equilibrar a barreira cutânea, proporcionando um efeito calmante e reparador. O estudo ressalta a crescente demanda por ingredientes naturais na formulação de cosméticos, especialmente aqueles que promovem benefícios terapêuticos além da estética. A inclusão de extratos de plantas aromáticas em cosmecêuticos apresenta-se como uma alternativa segura e eficaz aos ingredientes sintéticos, contribuindo para o desenvolvimento de produtos sustentáveis e acessíveis. No entanto, é necessário avançar em pesquisas clínicas para compreender melhor sua estabilidade e potencial em formulações inovadoras.
Referência:
Olivero-Verbel J, Quintero-Rincón P, Caballero-Gallardo K. Aromatic plants as cosmeceuticals: benefits and applications for skin health. Planta. 2024;260:132. doi:10.1007/s00425-024-04550-8.