Queda de cabelo parece coisa supérflua, parece mas não é. Só quem passa o dia todo vendo casos e mais casos de pacientes com o problema consegue entender a gravidade do caso. Não apenas no que diz respeito ao caso da queda de cabelo em si. Mas de todo o processo psico-social que a queda de cabelo acompanha. Interferências que vão desde uma baixa auto estima até uma depressão severa. E ai, quando a coisa ganha essa grandeza, o lidar com o paciente muda de figura.
Noto que certas informações de mídia além de serem tendenciosas, acabam por ter uma conotação sensacionalista e, até mesmo, maldosa. São propagandas de produtos que apenas ludibriam, enganam pacientes que sofrem com o problema, adiando a procura por um tratamento mais sério. Ou matérias que tem por trás a proposta de apresentar produtos que na verdade até podem ser sérios, mas que eventualmente não ser aquilo que o paciente que está desesperado com sua queda de cabelos precisa.
Entendo que há duas coisas importantes que devem ficar claras aqui. Queda de cabelo é coisa séria, pode comprometer em muita a vida de quem passa pelo problema. Segundo, somos levados a crer que determinadas fontes de informação são confiáveis, mas na verdade, o que vemos é que, em vez de a mídia trabalhar em prol de uma informação mais aprofundada, e menos mercadológica, a educação do leitor fica relegada ao segundo plano. Temos então matérias e conteúdo sendo apresentados de forma reducionista por diversas fontes de informação, confundindo ainda mais o leitor e induzindo que ele tome medidas que são pouco efetivas para seu problema.
Com meus alunos sempre trabalho dois conceitos que acredito que são essenciais: BOM DIAGNÓSTICO e BOA INDICAÇÃO DE TRATAMENTO. O que quero dizer com isso?
Antes de usar qualquer tipo de produto é fundamental que o tipo de problema seja identificado, diagnosticado, não apenas do ponto de vista de sinais e sintomas, mas também de fator causal. Se não se sabe a causa, os tratamentos tem indicação genérica e podem não ser tão efetivos. Quando se reconhece o tipo de problema, incluindo a sua causa, a INDICAÇÃO DE TRATAMENTO fica mais correta e os resultados chegam de forma mais consistentes.
Por fim, paciente bem orientado é paciente com mais segurança no tratamento. Que adere melhor, que evolui melhor e que tem menos predisposição a evoluir com complicações severas, principalmente aquelas que são de fundo psico-emocional.
Não dá para tratar queda de cabelo como se fosse brincadeira. Enquanto a sociedade e a mídia olhar para a queda de cabelo como um mero problema estético, pacientes com o problema investirão tempo e dinheiro em paliativos que não os levarão a lugar nenhum. Queda de cabelo é coisa séria.
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