Ocasionalmente reflito sobre a atividade das enzimas que convertem a Testosterona (T), em seus dois substratos, a dihidrotestosterona (DHT), e o estradiol (E).
Tudo porque, quando estamos diante de um quadro de calvície, de certa forma, uma parte do processo de surgimento do quadro passa pela atividade de enzimas conhecidas como 5-alfa redutase, que convertem a T em DHT, um hormônio androgênio mais forte que a própria T.
Essa mesma T ao encontrar a enzima aromatase pode ser convertida em E, nesse caso um hormônio feminino.
A ação das enzimas 5-alfa redutase e aromatase sobre a T podem ser vistas na imagem abaixo.
Quando estamos diante de um tratamento de calvície, uma das principais medicações utilizadas atua inibindo a enzima 5-alfa redutase, como pode ser visto no esquema abaixo.
Quando isso ocorre, a conversão de T em DHT reduz e, consequentemente o quadro clínico da calvície ameniza e pode até melhorar, porque a evolução da calvície tem certa dependência da atividade da DHT.
Quando isso ocorre, a conversão de T em DHT reduz e, consequentemente o quadro clínico da calvície ameniza e pode até melhorar, porque a evolução da calvície tem certa dependência da atividade da DHT.
Observamos na literatura queixas relacionadas à redução da libido por uso de medicações inibidoras da enzima 5-alfa redutase. Provavelmente porque o DHT, assim como a T, tem uma participação na libido e na qualidade da ereção.
Por um outro lado, sempre me questiono se essa redução da libido ocorre por redução da conversão de T em DHT ou por conta de, no caso de uma inibição da conversão de T em DHT pelos inibidores de 5-alfa redutase, haver uma maior chance de atuação da enzima aromatase sobre a T.
Uma vez que há uma menor atividade de 5-alfa redutase, a aromatase poderia ser a enzima que acabaria atuando mais sobre a T, transformando esse hormônio androgênio em um hormônio feminino, o estradiol (E).
Esse sim, um possível agente de redução de libido e qualidade de ereção.
Situação que poderia ocorrer também, independente do tratamento da calvície, em paciente com idade acima dos 50 anos, uma vez que a atividade da aromatase fica mais intensa nesse perfil etário, favorecendo, por sí só, um maior risco de redução da libido
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