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TRATAR, EDUCAR OU OS DOIS – Desafios de quem cuida de cabelos

Tenho parecido até um pouco chato com alguns de meus posts. A grande maioria deles mais instrutivos do que falando sobre tratamentos. Tenho responsabilidades no que faço. Este blog, por exemplo é lido por milhares de pessoas diariamente. Então, tenho que encontrar um balanço no conteúdo que é publicado. E, ao ver o mercado ficando cada vez mais poluído de informações distorcidas, fico preocupado com o caminho que as coisas estão tomando. Levando isso em consideração, sou obrigado a ficar mais voltado à orientação do que às questões que realmente são importantes quanto a novidades e a tratamentos. 
Há tempos tenho visto profissionais e empresas que, em vez de colaborar com o mercado, promovem mais confusão e criam um ambiente fantasioso de resultados inalcançáveis. Que me desculpem aqueles que se incomodarem, mas meus últimos textos falando sobre o tempo real de melhora de um problema capilar (http://www.blogtricologiamedica.com.br/2018/07/o-tempo-e-queda-capilar-porque-sua.html) e o que fala sobre fotos de antes e depois milagrosos (http://blogtricologiamedica.com.br/2018/07/sobre-resultados-de-antes-e-depois.html), são um reflexo disso. Sei que muitos desses profissionais podem até ter sido meus alunos, mas estão abusando da boa vontade do mercado e da minha também. 
Sempre fui partidário de ensinar e estimular a realização do que é certo, do que é ético e do que é sensato. Infelizmente não é o que tenho visto muitos de meus ex-alunos fazendo e isso me entristece. Por conta de competição de mercado ou para chamar atenção alguns maculam o bom senso e deseducam ainda mais um mercado que precisa de boas orientações. 
Como já disse em um dos meus textos, o mercado sempre foi povoado por picaretas e, agora que temos conhecimento, ferramentas e bases para oferecer resultados melhores e mais realistas, alguns profissionais vêm com suas ideias mirabolantes deseducar as pessoas. 
Para o bem da tricologia e da terapia capilar, pede o bom senso, que sejamos cautelosos, cuidadosos, respeitosos e responsáveis. E, se isso não for feito o quanto antes, a falta de senso de alguns matará o trabalho de muitos. Teremos sempre aqueles que vão dizer: fodam-se os outros, só me interessa o meu. Sim, de imediato isso pode parecer o certo. Mas não é o sustentável. E quem pensar assim cometerá, como eu já disse, suicídio profissional. Perderá credibilidade e deixará de ser respeitado pelo  mercado e pelos seus próprios clientes. 
Convido a todos para que possamos educar nossos clientes e pacientes. De forma adequada, com orientações embasadas. Com muito estudo e aprimoramento. Com a humildade que temos de ter para entender que nada sabemos desde sempre, porque essa é a base de um bom profissional, quanto mais ele estuda mais ele prova a si mesmo que não sabe nada. E, se ele for realmente bom, irá continuar estudando cada vez mais. E aprenderá mais. E o estudo vai encantar a ele de uma forma tão intensa que ele irá desejar educar cada vez mais seus clientes/pacientes. Uma verdadeira bola de neve que irá fazer o mercado cada vez melhor, e não menor, como muitos erroneamente tem insistido em fazer. 
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